Ainda não tive a oportunidade de conhecer o meu amigo António Cravo pessoalmente. Mas já tivemos longos minutos ao telemóvel. Desde o primeiro contato, vi nele uma pessoa sempre disposta à contribuir, o que não é algo muito comum nos dias de hoje.
Até a presente data desta postagem, foram quatro belas exposições virtuais, algumas delas com versos que reforçam a sua sensibilidade à arte, extrapolando o congelamento em preto e branco dos momentos por meio da fotografia e transcrevendo os sentimentos com sotaque português.
Aproveito então para trazer um texto em que ele fala um pouco dele e também de sua relação com o Museu Marítimo EXEA.
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“Comecei a fotografar aos 18 anos e aprendi a percorrer todos os passos do corte do filme à revelação e ampliação, sem mestres, com amigos.
Preferencialmente sempre fotografei pessoas, o retrato é a minha fotografia, o preto e o branco as minhas cores.
Para mim a fotografia nunca foi um fim em si mesma, mas o caminho para outros saberes: o estar com o outro, o guardar e preservar tradições e, fundamentalmente, aprender.
A ria de Aveiro e a xávega, mais recentemente o sal, são os temas dominantes nos meus registos em suporte fotográfico e vídeo. estudei a história da xávega, as artes de pesca da ria de Aveiro e seus barcos, a tradição e o léxico do sal, na Figueira da Foz.
Com o surgimento das câmeras digitais privilegiei as plataformas de fotografia para divulgar os meus registos, pese embora ter publicado dois livros em edição de autor.
Em 2022 comecei a colaborar com o Museu do Extremo Atlântico (EXEA), museu virtual com sede em João Pessoa / PB / Brasil – https://museuexea.com.br/ – onde já tenho quatro galerias activas.
Todo o meu trabalho começou a encontrar casa no meu blog – https://ahcravo.com/ “