Atlanticus: Revista do Museu EXEA

All Sea Vol.1

Separata: Volume 1

No primeiro volume da All Sea, separata da Atlanticus: Revista do Museu EXEA, trazemos cinco publicações referentes à sítios arqueológicos subaquáticos do Brasil, França, Chipre, Portugal e Moçambique.

Fichas da Separata

Confira as fichas do primeiro volume do All Sea: Separata da Revista Atlanticus. Faça a leitura online ou baixe em PDF separadamente.

The Amathus harbour excavation – a short review

Maria Ktori

O antigo porto de Amathus encontra-se hoje submerso, a uma profundidade máxima de 4 metros. Está situado a oeste da vila de Ayios Tychonas, com a antiga cidade de Amathus na colina oposta. As escavações subaquáticas realizadas na década de 1980 por uma equipe liderada pelo Dr. Jean-Yves Empereur contribuíram para uma melhor compreensão do período helenístico em Chipre. Este artigo fornece uma breve revisão das escavações subaquáticas, suas descobertas e o papel do porto de Amathus na rede geral de portos durante o período helenístico.

O Sítio Boa Vista, França

Sarah Martinville

O Boa Vista foi um dos setenta e dois navios requisitados pelo estado português em 1917. Afundado por um submarino alemão, esse naufrágio, menos conhecido pelo público geral, permite revelar o envolvimento português na Primeira Guerra Mundial. O navio cargueiro encontra-se hoje a 52 metros de profundidade, a 4 milhas da Ilha de Yeu, em França. Nos dias atuais, o sítio é visitado por mergulhadores recreativos, no entanto o seu estudo continua por fazer. Este permitiria a salvaguarda de informações importantes relativas a esse período e torna-se urgente devido à sua degradação rápida. Este artigo pretende dar a conhecer os dados observáveis deixando um registo preliminar para o futuro.

Naufrágio Barão do Amazonas (Aline Ramos): breve caracterização de símbolo da antiga atividade salineira de Tutóia no Maranhão

Jardel Stenio de Araújo Barbosa

A presente separata buscou apresentar a localização e características básicas do naufrágio “Aline Ramos”, localizado no município de Tutóia, delta do rio Parnaíba.

A estação arqueológica 1540Ba/IDM013 e o naufrágio do L´Aurore

Yolanda Teixeira Duarte

Este artigo apresenta um panorama detalhado da pesquisa dedicada à identificação do naufrágio do navio L’Aurore no sítio arqueológico 1540Ba/IDM013. Não só explora os aspetos técnicos e arqueológicos, mas também visa reconstruir a narrativa histórica do sítio arqueológico, amplamente aceite como o local do naufrágio de 1790 situado no recife da Cabaceira, na Ilha de Moçambique. No contexto da investigação arquivística, o artigo identifica fontes cruciais para a compreensão do tráfico de escravos do século XVIII e destaca documentos significativos relacionados com o navio L’Aurore e os seus proprietários, fornecendo informações sobre as suas vidas pessoais e profissionais. A pesquisa também inclui uma análise de intervenções anteriores no sítio arqueológico 1540Ba/IDM013 por um consórcio focado principalmente na recuperação de cargas para fins comerciais. O artigo resume as contribuições substanciais do Slave Wreck Project (SWP) para a investigação e identificação do naufrágio, juntamente com descobertas arqueológicas e históricas relevantes.

A Caverna da avenida D. Carlos I

Omayra Gorostidi Eibar

Em 2003, durante as obras para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Largo Vitorino Damásio e a Avenida D. Carlos I, em Lisboa, foram localizados em ambiente de interface vários achados fortuitos que correspondiam a peças náuticas, as quais tinham sido reaproveitadas como elementos estruturais de uma cofragem para sustentação de um aterro, na zona ribeirinha do rio. A caverna que ocupa esta publicação é uma dessas peças, selecionada pelo Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática – CNANS / Instituto Património Arqueológico – IPA para ser escavada, exumada e estudada, visto a sua elevadíssima importância patrimonial e científica. O trabalho de escavação foi levado a cabo na época do achado, pelo empreiteiro e subempreiteiros, mas o estudo apenas foi realizado em 2023 pelo CNANS. Publicam-se agora os resultados dessa investigação, desenvolvida mediante o trabalho direto sobre a peça, depois de uma espera de 20 anos.

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